Nesta sexta-feira, 28, a ministra Luciana Santos também se encontrou com o diretor-geral da Comunidade dos Países de Língua Portugues (CPLP)
Em seu quarto dia de agendas em Portugal, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, visitou, nesta sexta-feira (28), o Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e Nanofabricação do Centro de Investigação de Materiais (CENIMAT-i3N), na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa.
Na universidade Luciana Santos se encontrou com o coordenador do instituto, Rodrigo Martins e apresentou alguns projetos brasileiros na área e incentivou a interação entre os países. “A expertise do Cenimat despertou a atenção do MCTI, e eu gostaria de incentivar o Centro a interagir com o SisNANO, que é o Sistema Nacional de Laboratórios de Nanotecnologia”, revelou a ministra.
Criado em 2012, o SisNANO é composto por um conjunto de laboratórios direcionados à pesquisa, ao desenvolvimento e à inovação (PD&I) em nanociências e nanotecnologias e é vinculado à Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia (IBN).
Durante a agenda Luciana Santos também citou o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) unidade de pesquisa do MCTI e falou sobre um possível contato entre os centros. “Acredito que Brasil e Portugal podem se tornar referências na área de materiais e a união desses esforços pode trazer benefícios importantes”, declarou.
Por fim, a ministra convidou Rodrigo Martins para visitar a sede do GraNioTer, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte. O projeto é ligado ao MCTI e tem o objetivo de promover o desenvolvimento como um HUB tecnológico de Materiais Avançados e Minerais Estratégicos.
Após a visita ao CENIMAT-i3N, Luciana Santos se reuniu com o diretor-geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Armindo de Brito Fernandes, e o diretor da Ação Cultural e Língua Portuguesa, João Ima-Panzo.
Compartilhando a visão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Luciana Santos afirmou que, para ela, a ciência, a tecnologia e a inovação são propulsoras do desenvolvimento econômico e social. Por isso, a chefe da pasta afirmou que o Brasil tem interesse em estabelecer uma cooperação com a comunidade na área de segurança alimentar e nutricional.
“Nós gostaríamos de contar com o apoio para trabalharmos conjuntamente no codesenvolvimento de tecnologias e ampliação do conhecimento para melhorarmos a qualidade de vida das populações dos países de língua portuguesa que ainda sofrem com a fome, que são todos, menos Portugal”, destacou a ministra.