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Advogados usam tecnologia? Conheça as novidades na área

Qual o real papel do advogado? Como ele pode ser diferenciado entre tantas opções existentes no mercado? A tecnologia ajuda ou atrapalha? Estas e muitas outras perguntas têm permeado as discussões nos escritórios de advocacia e faculdades de Direito. Se essa polêmica ainda não chegou na sua sala de aula, levante o dedo e lance o assunto.

O advogado tem um papel cada vez mais estratégico e relevante nas organizações ou nos escritórios de advocacia à medida que adota a tecnologia como aliada em sua jornada. No Centro Universitário UniOpet, o curso de Direito está voltado para inserção do profissional no mercado com o viés das novas realidades tecnológicas e das mudanças rápidas na sociedade, além de preparar o aluno para as futuras realidades da carreira jurídica.

“Temos uma forte aplicação prática dos conteúdos com o núcleo de estudos práticos, que inserem os alunos nas mais diversas realidades do dia a dia profissional, bem como na participação dos acadêmicos em casos reais judiciais cíveis e criminais (inclusive tribunal do Júri com o Núcleo de Prática em Tribunal do Júri) e simulados que serão supervisionadas por Juízes e Promotores reais”, detalha o professor Dirceu Pertuzatti, coordenador do curso.

Além disso, as semanas acadêmicas do curso de Direito são eventos públicos gratuitos, com palestras de alto nível acadêmico e prático, que abordam aspectos como os desafios contemporâneos da advocacia criminal, a atuação do delegado de polícia no Brasil, os animais como sujeitos de direitos, os principais erros dos advogados iniciantes ao peticionar, e as posturas, inquirições e debates no Tribunal do Júri.

“Contamos com um corpo docente de mestres e doutores, profissionais com larga experiência profissional, adequando sempre a teoria à prática, um dos grandes diferenciais do Curso de Direito”, enfatiza Pertuzatti.

Rápido e preciso

Em relação à tecnologia aplicada na prestação de serviço de advocacia, o cliente espera que seja cada vez mais preciso e rápido. Para isso, busca um advogado que o ajude a ultrapassar rapidamente as barreiras que o impede de fazer negócio ou buscar algum tipo de ressarcimento ou recuperação fiduciária. O advogado precisa ser estratégico, mas também precisa garantir o bom resultado para o cliente.

Existem excelentes profissionais no mercado que podem ser ainda mais diferenciados com a adoção de ferramentas tecnológicas que ajudem os clientes a navegar neste novo cenário. Embora ainda haja uma certa resistência, muitas vezes fundamentada em frases do tipo “sempre fizemos assim e sempre funcionou”, “por que gastar dinheiro com tecnologia, se o que interessa é o argumento/tese?”, muitos escritórios de advocacia vêm adotando práticas que envolvem mais tecnologia e, com isso, acelerando processos e aumentando sua produtividade.

Sobre a tecnologia aplicada na prestação de serviço de advocacia, o cliente espera que seja cada vez mais preciso e rápido. O advogado precisa ser estratégico, mas também garantir o bom resultado para o cliente.

Isso não é novidade. Saímos da máquina de escrever para o processador de textos, do telefone fixo para o celular, dos processos manuais para os automatizados, dos tribunais baseados em presença física e papéis para sistemas eletrônicos, e do trabalhar no escritório para o trabalho remoto.

Tecnologia disruptiva

A adoção de mais tecnologia, incluindo as “ameaçadoras” tecnologias disruptivas, endereça estes dois pontos. Na redução de custos, o benefício é óbvio. Menos papel, menos deslocamento, menos tempo, entre muitos outros. No aumento de produtividade, a coisa complica um pouco, mas nada que não possa ser resolvido. O uso de robôs para captura de dados e os sistemas com inteligência artificial propiciam um papel muito mais estratégico para o advogado, concentrando sua atuação onde ela realmente importa e reduzindo drasticamente o trabalho operacional.

Pense em um sistema que captura as informações recém-chegadas dos tribunais e as trata em velocidade de máquina, consolidando os dados e apresentando painéis (dashboards), incluindo o histórico de decisões e jurisprudência para decisão do próximo passo, com cálculos de probabilidade e de valores envolvidos. Depois disso, imagine a montagem automática de um documento (contrato, petição, etc) em alguns segundos e acessíveis de qualquer lugar/dispositivo. Isso tudo é realidade que em breve se tornará commodity e depois premissa para atuação no mercado.

Isso pode ser comprovado com o aumento de 300% na quantidade de startups com foco no segmento jurídico, entre 2017 e 2019, e o crescimento da AB2L (Associação Brasileira de Legaltechs e Lawtechs) que foi fundada em 2017 com 20 empresas e hoje já conta com mais de 600 associados.

Proteção de dados

Se pensarmos apenas do lado da proteção de dados, a própria Lei Geral de Proteção de Dados já considera, como premissa, o uso da tecnologia. A descoberta de informações pessoais em dispositivos de armazenamento e a governança são praticamente impossíveis de serem feitos sem ferramentas de tecnologia.

O ciclo de vida dos dados pessoais precisa ser gerenciado desde a sua captura até o descarte. Chatbots (robôs de atendimento em sites) já estão chegando em um nível de integração e sofisticação cada vez maior e já capturam desde a consulta do titular do dado, passando por seu consentimento ou solicitação, até a eliminação do dado quando a legislação permitir.

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